Libras

Dall’Astra (2015) destaca que uma inclusão real aconteça, a escola, como espaço de construção de conhecimento e de laços afetivos, precisa observar a interação do surdo através da língua de sinais, valorizar conteúdos escolares e torná-los significativos, buscando relacionar esses conteúdos com a cultura surda. E, aos poucos, incentivar ouvintes para que também aprendam a língua de sinais desde cedo. Desse modo, os surdos serão capazes de retirar-se da situação de desvantagem, podendo se comunicar não somente na escola ou entre si, mas também de se comunicar, participar e pertencer à sociedade toda em que estão inseridos. Pode-se dizer que a grande conquista dessa concepção, a partir da década de 1970, foi priorizar a comunicação dos surdos entre estes e as demais pessoas, que deveria acontecer não apenas através da língua oral. A pessoa com deficiência auditiva deixa de ser reconhecida pela visão patológica, e passa a ser vista como uma pessoa capaz (Oliveira, 2002). Nesse ínterim, citamos que nosso objetivo será promover o acolhimento e adequação do deficiente auditivo junto a comunidade escolar e a comunidade Mineiro-Pau.